terça-feira, 9 de outubro de 2007

Entrando na luta


As ONGs necessitam de voluntários para continuarem funcionando. Ser um voluntário é um bom meio de aprender coisas novas, de adquirir novas experiências.

Além disso, a pessoa que já atuou como voluntária possui uma boa vantagem na hora de arrumar um emprego – é um grande diferencial que pode servir como critério de desempate para o entrevistador.

Se você gostaria de ser um voluntário, entre no site da Associação Brasileira de ONGs (ABONG). Lá você encontra uma grande lista de ONGs e pode achar a que mais se encaixa no seu perfil. Na lista estão organizações de todos os tipos, não só de educação.

Segundo o site, são aproximadamente 270 organizações associadas com “mais de 20 mil funcionários/as, ativistas e associados/as em suas atividades”. Ainda no site da ABONG você encontra toda sorte de informações sobre ONGs e assuntos relacionados.

O número de organizações não-governamentais cresce cada vez mais. Segundo estudo divulgado no site da associação, em 2002 havia 276 mil fundações e associações sem fins lucrativos no Brasil – empregando 1,5 milhão de pessoas. Ajudar nunca é demais. Faça sua parte.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Falta de oportunidades para a juventude

Preocupado com o aumento da violência e do desemprego entre os jovens, o governo criou a Lei do Aprendiz em 2000. Essa nova regulamentação visa facilitar o ingresso do jovem no mercado de trabalho e seu desenvolvimento como pessoa.

Porém o numero de jovens brasileiros sem ocupação permanece alto, segundo o IBGE, 19,4% dos jovens entre 15 e 24 anos estavam sem emprego em 2005.
Afim de reduzir esse nível, alguns atletas e ex-atletas criaram a ONG Atletas pela Cidadania que reúne o ex- jogador de futebol Sócrates e o ex-nadador Gustavo Borges.

A intenção dos ex-atletas é usar de suas forças para cumprir as metas que na verdade o governo deveria atingir. A finalidade dos esportistas é incluir 800 mil jovens no mercado de trabalho até 2010.

Entretanto, o adolescente não tem dificuldade somente em ingressar no mercado de trabalho, mas também na universidade. Menos de 1% dos jovens do bairro de Paraisópolis esta na universidade, já o bairro do Sumaré, de classe média alta tem 55,55% dos seus jovens na universidade

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Formando educadores

Não é possível pensar na educação sem pensar primeiro em quem vai educar. Os educadores são aqueles que, junto com outros profissionais, vão fazer toda a diferença. Mas ninguém nasce sabendo educar, e muito menos com conhecimento para isso. Além de formar educadores, é mais que necessário que se forme educadores capacitados.

Uma palavra muito útil na educação é ajuda. É essa ajuda que o Instituto Avisa Lá oferece aos educadores que atuam no ensino de crianças de baixa renda, por exemplo. A ONG possui diversos projetos que buscam melhorar a condição atual do ensino brasileiro. E um deles é investir na formação dos educadores, que passarão o conhecimento adiante.

Em 2004, segundo o IBGE, nossa população era de mais de 180 milhões de habitantes. Lembrando que a educação não escolhe idade, temos muitas pessoas para ensinar. Então quanto mais educadores, melhor!

O Avisa Lá tem parceria com outras instituições como a Abrinq e a Unicef. Mais uma prova de que é com ajuda, contribuição, parceria, que mudanças serão feitas. Se pegarmos as ONGs já citadas aqui neste blog e pensarmos o quanto essa união é importante, veremos que a velha frase que diz que “a união faz a força” continuará valendo e estará sempre atual.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Meio ambiente e capitalismo

Atualmente, é impossível imaginar uma educação que não tenha o meio ambiente como tema. Assim como não podemos deixar de discutir o meio ambiente sem questionar o sistema capitalista, ou ainda, o crescimento econômico. Somando esses dois fatores chegamos a equação do tão falado desenvolvimento sustentável.

Como você pode ter um meio ambiente menos poluído, diminuir o aquecimento global e diminuir a camada de ozônio com uma cultura que prima pelo consumismo descontrolado? Apesar de haver uma conscientização das pessoas em relação ao meio ambiente, elas continuam consumindo. Significa dizer que uma cultura de sociedade de consumo não se desconstrói do dia para noite.

Por outro lado, as empresas e os governos preocupados com a própria imagem começaram a se mecher há algum tempo. E no dia 16 de setembro ocorreu o 20º aniversário da assinatura do Protocolo de Montreal — acordo internacional pioneiro que deteve e, eventualmente, reverteu o processo de redução da camada de ozônio, lançando uma nova era de responsabilidade ambiental.

O Protocolo foi bem sucedido e os 191 países signatários eliminaram, conjuntamente, mais de 95% das substâncias que destroem a camada de ozônio, e a expectativa é que, até 2075, a camada de ozônio que protege a Terra retome seus níveis anteriores à década de 80.

Por isso, ambientalistas estão animados, pois, acreditam que o aquecimento global também pode ser revertido com o cumprimento dos ODM – Objetivos para o Desenvolvimento Mundial, dentre eles o de garantir a sustentabilidade ambiental.

domingo, 30 de setembro de 2007

Conectado com a educação

Estamos cansados de ouvir que a escola é um ambiente educacional. Mas, cada dia mais, a internet também vem conquistando o seu espaço.

As crianças e jovens utilizam essa ferramenta da tecnologia para fazer pesquisas escolares, estudar para provas e tirar dúvidas que, em sala de aula, podem ficar inibidas de perguntar.

Portais como Uol e o Terra estão investindo nas colunas de educação social e áreas para vestibulandos. Basta digitar alguma palavra-chave na área da educação para o Google, entre outros sites de buscas, listarem inúmeras páginas do Brasil relacionadas ao tema.

Laboratórios de informática são comuns em escolas particulares ou mesmo públicas. Lá os alunos têm a oportunidade de se familiarizarem com o mundo da informação digital, aprenderem através de jogos educativos e dispersarem um pouco da rotina - por vezes maçante - dos livros didáticos.

Com a abrangência do sistema wi-fi, a tendência é que a internet esteja cada vez mais acessível em qualquer lugar e a qualquer hora. Tornando-se comum em universidades encontrarmos pessoas usando notebooks em sala de aula ou áreas de alimentação.

E, assim, a internet vem sendo uma extensão no processo educacional da vida do aluno.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Alfabetização acessível a todos


A alfabetização é um dos primeiros passos na vida acadêmica de uma pessoa. Acontece que muitos nem conseguem alcançar essa base. Uma pessoa analfabeta enfrenta os mais diversos problemas no dia-a-dia, como, por exemplo, não saber onde se localiza um determinado lugar em um mapa.
Além dos problemas “práticos”, a pessoa é impossibilitada de continuar nos estudos, já que estes dependem da alfabetização.

Tendo em vista tudo isso, a ONG Alfabetização Solidária ajuda jovens e adultos a se alfabetizarem. Muitas pessoas já se beneficiaram com os serviços que a organização oferece. Além de contribuir com a alfabetização, possui programas variados como o de incentivo à leitura e o de capacitação de alfabetizadores para atuações com mídias digitais. Este último também com o objetivo de inclusão digital.

Neste link é possível ler algumas histórias de vida de pessoas que aprenderam a ler e escrever com o auxílio dos programas da ONG. É incrível observar como a vida delas mudou com a alfabetização. A entidade ganhou, em 2004, um prêmio de alfabetização oferecido pela UNESCO, em Genebra, Suíça.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Educação virtual e real

A educação virtual é uma realidade no Brasil. Cada vez mais se abrem cursos das mais diversas áreas aonde os alunos assistem às aulas em casa pelo computador. Podemos enumerar diversas vantagens para esse novo meio de ensino.

São elas o conforto e a desnecessidade de se locomover para a instituição de ensino numa metrópole como SP, a possibilidade de se assistir mais de uma vez quando a aula não é uma vídeo conferência ao vivo.

Contudo, podemos também falar das desvantagens da aula virtual. Entre as mais importantes estão a falta de contato visual do aluno com o professor e dos alunos com outros alunos que torna a aula mais viva e também dinâmica. Neste sentido, a interatividade do computador não pode competir ou substituir a experiência do contato pessoal.

Portanto, temos aí dois lados de uma mesma moeda, a aula virtual que é uma realidade e a aula real que é mais produtiva. A mescla entre esses dois modelos de aula pode ser uma alternativa, como já ocorre em algumas disciplinas em aulas semi-presenciais na Universidade Metodista de São Paulo.

domingo, 23 de setembro de 2007

Você hablas english?

Antigamente, o ensino de um segundo idioma para a classe mais baixa não era muito valorizado. Nos dias de hoje, o quadro mudou e está mudando radicalmente.

O Instituto
Kairós, por exemplo, que ajuda jovens e adolescentes na capacitação profissional e autonomia financeira, desenvolve cursos de inglês de nível básico e avançado. Suprindo uma deficiência do governo, que precisa abrir os olhos e investir mais na educação de idiomas.

ONGs, entre outras instituições, lutam para trazer às classes mais desfavorecidas cursos gratuitos ou a preços mais acessíveis.

O idioma inglês conta para a inserção do adolescente no mercado de trabalho. Não só esse, mas outras línguas estão tornando-se critério de eliminação na conquista de um emprego.

Nos colégios particulares é comum os alunos terem aula de espanhol, além do próprio inglês, desde o ensino fundamental. O problema maior se encontra na periferia, onde crianças mal têm acesso ao português de qualidade, devido ao baixo salário dos professores e poucos materiais utilizados para interação do aluno em sala de aula.

sábado, 22 de setembro de 2007

Estímulo à criação nas escolas

Já é sabido que nas escolas muitas crianças não têm motivação para estudar as matérias que são propostas. As crianças geralmente se referem às aulas como “chatas”. Em algumas situações as crianças têm a razão – o currículo escolar está muito distante da realidade das crianças e acaba fazendo com que elas decorem a matéria para passar de ano ao invés de compreender o conteúdo. Aulas que exigem concentração durante muito tempo, com professores que não dão liberdade, acabam sendo um desastre.

A falta de vontade dos alunos leva às conversas excessivas dentro da sala, brincadeiras desnecessárias e desatenção, o que faz com que o resto da sala seja prejudicado. É necessário estimular as crianças a criarem, dar liberdade de escolha e de se conhecer, já que a criança está apenas iniciando no mundo do conhecimento. A pressão por parte dos pais e da escola por resultados atrapalha o aluno.

A nota não deve ser uma prioridade – a criança tem de ser estimulada a ter atitudes positivas, ser honesta e se esforçar para assimilar conhecimento, de fato. Einstein era um gênio, mas foi mau aluno. No entanto, sua imaginação e inteligência foram grande contribuição para que ele fosse quem foi.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Contra o trabalho infantil


Uma das coisas que realmente afasta as crianças da escola é o trabalho infantil. Segundo consta neste link da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), “estima-se que cerca de 2,7 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 16 anos trabalhem no Brasil de forma irregular". Isso significa, ainda segundo a UNICEF, que uma a cada dez crianças dessa idade estão trabalhando.

Um número muito triste, pois sabemos também que muitas dessas crianças exercem atividades pesadas, que, inclusive, prejudicam a saúde delas. Os pequenos trabalhadores – escravos (?) – chegam a abandonar os estudos por não terem tempo, ou mesmo pela exaustão decorrente dessas atividades.

O que mais assusta é que essas crianças – afastadas do estudo, ou com rendimento baixo na escola – não terão escolha, senão continuarem nesses empregos por toda a vida, ganhando salários que não permitem muitas vezes nem que se alimentem direito; o que dizer, então, quando essas pessoas possuem uma família e precisam alimentá-la.

A UNICEF junto a outras organizações desempenha um trabalho digno de elogios contra a exploração do trabalho infantil. Vale a pena conferir o conteúdo do primeiro link deste texto. Nele você encontra um pouco do trabalho da organização, além de alguns dados sobre o trabalho infantil.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Educação e salário digno


O piso salarial, segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo (SINPROSP), é de R$ 659,80 para os professores da educação infantil e ensino fundamental (1ª a 4ª). Diante desse fato, será que podemos exigir uma educação de qualidade com salários tão baixos? É difícil acreditar que uma pessoa possa sobreviver dignamente com um salário tão baixo como o de professor.

Contudo, são eles que nos ajudam a educar nossos filhos. E por que eles ganham tão pouco? A sociedade talvez não valorize como deveria esses profissionais.

Como podemos exigir deles uma boa educação, que se sintam estimulados a lecionar para os nossos filhos quando nem sequer conseguem sustentar a si próprios?

É uma tarefa heróica lecionar no Brasil, onde o profissional da educação, fundamental para o desenvolvimento da criança, não tem perspectiva de salário digno e muito menos de aumento salarial, já que no Brasil o que aumenta todos os anos é a inflação e os tributos.


sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Em busca da independência tecnológica

Não é novidade que nosso país ainda está um pouco distante das grandes potências em termos de avanços tecnológicos. Esses avanços se devem ao grande incentivo a produção de conhecimento e conseqüente especialização, que vai desde um ensino fundamental e médio bem estruturado ao ensino de qualidade em universidades bem aparelhadas e com bons investimentos.

As grandes potências concorrem mundialmente com a criação de patentes e cobram royalties pelo uso aos países que desejam usá-las – principalmente países mais dependentes de tecnologia desses pólos, e também os que menos têm condição de pagar por elas.


A Universidade de Campinas está perto de alcançar a marca da arrecadação de $10 milhões de dólares anuais – um grande passo para a independência brasileira de tecnologias estrangeiras, o que já é um grande alívio em termos monetários e ainda meio de arrecadação.

Hoje em dia é uma grande tendência nas universidades pesquisar novas tecnologias. Além da Unicamp, outras universidades como a Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), Instituto Mauá de Tecnologia e Universidade de São Paulo também possuem seus programas de pesquisa. Investir em pesquisas – educação –, como já citado, é investir no futuro do país.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Protesto dos profissionais da educação

No final do mês de agosto, profissionais da rede municipal de educação de São Paulo fizeram uma manifestação no centro da cidade, protestando contra a política do governo municipal para a educação e reivindicando muitas coisas além do aumento salarial.

Deve haver um estímulo para que cada profissional possa realizar bem o seu trabalho. A falta de incentivo é fatal para qualquer trabalhador. Os professores pedem que sejam incorporadas gratificações aos seus salários, o que é totalmente aceitável, levando em conta a jornada de trabalho de um professor e seu salário.

As reivindicações não pararam por aí; estavam em pauta 18 pontos a serem debatidos. Entre eles o aumento salarial de 43%, realização de concurso público para todos os cargos e política de pagamento específica para os profissionais de educação.

Um outro ponto que acho importantíssimo é o investimento na formação dos funcionários, que também foi pedido na manifestação. A formação de profissionais competentes é essencial para que a educação da rede municipal seja de qualidade.

No Estado do Alagoas, professores da rede pública também entraram em greve. Nesta semana, docentes reivindicaram o reajuste que havia sido prometido no primeiro semestre. Tudo isso mostra a falta de incentivo e investimentos na educação do país.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

A situação dos livros

A educação não vive sem os livros. O livro é uma importantíssima ferramenta de formação intelectual, cultural e até profissional do indivíduo. Um grande problema que ainda enfrentamos é o analfabetismo, que torna ampla a distância entre o livro e grande parte da população.

Além dos analfabetos plenos, que não sabem ler, nem escrever, é importante lembrarmos que o Brasil possui, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 30 milhões de analfabetos funcionais, que conseguem compreender o mínimo ou absolutamente nada do que está escrito em um texto.

É de extrema importância que haja fortalecimento no ensino para combater o analfabetismo funcional; e inclusão, no caso do analfabetismo total.

Como se não bastasse o analfabetismo, temos ainda o preço desanimador dos livros. Apesar de existirem as bibliotecas públicas, que fazem empréstimos gratuitos, seria interessante que os livros fossem mais acessíveis (e por que não impressos em papel reciclado?). Isso funcionaria muito bem, pois as pessoas se beneficiariam pela leitura, com exemplares novinhos em folha, e os autores, por sua vez, sentiriam-se incentivados a produzir mais cultura.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Educação e Emprego

Uma educação de qualidade hoje em dia não garante, como antigamente, um bom emprego. Os gastos com uma faculdade são altos para os alunos e, muitas vezes, não tem retorno, visto que os salários estão defasados e o emprego formal está sendo substituído pela terceirização como forma das empresas não arcarem com os encargos trabalhistas. Além disso, o crescimento não garante o aumento de empregos e a tecnologia vem substituindo outras formas de emprego.

Não basta investir numa ponta e o jovem sair para o mercado de trabalho sem perspectiva de salário digno. A diminuição da carga tributária e dos juros são algumas medidas necessárias para o aumento do crescimento dos empregos no Brasil.

Infelizmente, a cobiça da União, Estados e Municípios representados pelos nossos políticos impedem uma mudança de mentalidade. Com a diminuição dos impostos o valor dos produtos seria menor e as pessoas poderiam consumir mais e aumentar a arrecadação. Mas essa lógica está invertida e as pessoas estão cansadas de pagar tantos impostos sem a retribuição devida dos serviços públicos.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

O papel social do esporte

Nos últimos anos, o esporte tem sido usado como projeto social, sendo usado como instrumento de educação, principalmente entre os jovens. Muitos atletas de sucesso de hoje em dia já declararam que foram descobertos por meio dessas iniciativas, mesmo não sendo esse o real objetivo.

O Projeto Caravana do Esporte foi criado através da parceria entre a Unicef, o Instituto Esporte & Educação, e o canal de esportes ESPN.A Caravana do Esporte promove viagens a lugares de pouca assistência a fim de levar, através do esporte a instrução que as crianças assistidas nunca obtiveram, oferece também aprimoramentos para os professores, para no momento em que a caravana partir para a próxima cidade, o trabalho continue progredindo.

As regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste são privilegiadas nas escolhas dos locais a receberem a Caravana por possuírem um Índice de Desenvolvimento Humano menor do que outras regiões do Brasil. A atividade esportiva vai muito além do esporte profissional, dos patrocínios milionários e comerciais de televisão.

O esporte é um modo das pessoas se relacionarem, de mostrarem um pouco de suas personalidades, virtudes e defeitos. E esse tipo de projeto contribui também para a formação da criança como cidadã.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

O papel da música na educação

A música tem papel importantíssimo no processo de formação de um individuo. É muito valioso que crianças tenham contato com esta arte desde pequenas, e que ela seja inserida no plano de ensino.


Muitos professores usam da música para ensinar outras matérias aos seus alunos, como por exemplo, no processo de alfabetização, ensinando as letras, brincando com as palavras em forma de música, o que é também uma forma de prender a atenção daqueles alunos inquietos na sala de aula.


Mas a música na educação tem muito mais importância do que isso, cientificamente comprovado, ela estimula diversas áreas do cérebro, e facilita o aprendizado. A iniciação musical é de extrema importância, e ela deve acontecer o mais cedo possível.


Na escola de música onde estudei, tive a oportunidade de ver um trabalho de iniciação musical entre crianças, e os resultados foram surpreendentes. Além do conhecimento da música, de tocar um instrumento, e da percepção musical, a criança tem a oportunidade de interagir em grupo e desenvolver a comunicação. Estudam também a historia da música, e entram em contato com a obra de grandes artistas, principalmente com os clássicos da MPB e da música instrumental brasileira.

Existem escolas e comunidades que desenvolvem um trabalho parecido, levando música para crianças carentes e moradores de rua, que além de tudo, tem como papel despertar o interesse destas crianças, tirando-as da rua, dando educação e a oportunidade para um futuro melhor.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

"Escola" não é sinônimo para "educação"

“Eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando, mas estou aqui vendendo a nova bala de goma (...)”

Tal frase retrata bem como é o “passatempo” dessa molecada. A criança deveria ser criança, mas infelizmente muitas estão nas ruas de São Paulo, excluídas de sua juventude, vendendo doces, fazendo malabarismos em faróis ou envolvidas em trabalho de gente grande.

Até quando vamos cruzar os braços e amaldiçoá-las quando jogam sabão para lavar o vidro do nosso carro sem termos pedido? O ponto que quero focar é que essas crianças também precisam de atividades de lazer que eduquem para a vida, não só para o currículo.

O erro é que quando pensamos em educação, vêm logo borbulhante a palavra "escola". Crianças de rua precisam de um suporte de ensino diferenciado. Não adianta simplesmente serem matriculadas em uma escola. Um curso de pintura, de artesanato, ajudaria (e muito) no processo delas estimularem habilidades e convívio social.

Brincadeiras de roda, historinhas, cantigas. As opções vão até onde a sua criatividade chegar. Meninos e meninas de rua precisam ter infância, viver a infância! Um projeto que cultive essa época da vida delas pode ser um ótimo ponta-pé inicial.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Chega de esmolas

Cada dia mais é possível ver pessoas pedindo esmola nos mais variados lugares. É difícil encontrar um semáforo que não possua pelo menos um pedinte. Há casos em que pessoas estão num mesmo semáforo pedindo dinheiro há tempos – fazendo disso uma verdadeira profissão. Um dos problemas de dar esmola é que não sabemos o destino que as pessoas darão ao dinheiro, seja ele bom ou mau.

A realidade é que a esmola não passa de um paliativo; é varrer a sujeira para debaixo do tapete. Os pedintes precisam, acima de tudo, de um meio de se sustentarem. Mas não é com esmola que eles conseguirão. É imprescindível que haja políticas de inclusão, que, entre outras coisas, ponham, de fato, crianças na escola.


Uma criança na escola pode adquirir conhecimentos e também se alimentar, afastando-se da triste condição de pedinte. É claro que a educação por si só não vai solucionar todos os problemas, mas vai, com toda certeza, resolver muitos deles.

Se alguém pedir esmola, não dê. Quer ajudar? Tenho certeza que as ONGs aceitarão gratamente a sua ajuda. Elas facilitam o acesso de crianças à educação; dando um novo rumo à vida dessas e fazendo com que as tristes lembranças dos semáforos se percam no esquecimento.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ação afirmativa e diminuição da desigualdade

As ações afirmativas como por exemplo o sistema de cotas para negros surgiu nos Estados Unidos, na década de 70. Dessa forma, não se trata de algo novo, mas de uma solução duvidosa para o problema da desigualdade social no Brasil.

Segundo afirma Magnoli em seu texto "preto no branco", ação afirmativa e aprofundamento das desigualdades sociais andam juntas, pois a primeira é um elemento das políticas compensatórias implantadas por governos que adotam orientações econômicas ultraliberais.

Sob essas orientações, os fundos públicos destinados a assegurar direitos universais (educação, saúde, transporte etc.); são desviados para subsidiar a acumulação privada de capital, enquanto as políticas compensatórias funcionam como instrumentos de legitimação dos governos e cooptação dos movimentos sociais”.

A solução na verdade seria o maior investimento na educação e isso não é novidade, porém há diferenças gritantes entre EUA e Brasil e lá o nível da qualidade de ensino é melhor que o nosso e a desigualdade social menor. Portanto, não é uma solução, mas talvez seja o início possível para uma mudança maior na estrutura da educação brasileira.

sábado, 1 de setembro de 2007

Nosso Poder!

“...Eu que não me sento
no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...”

Raul Seixas

O poder de mobilização social fará mudar nossa realidade. Até quando ficaremos sentados em nossos “tronos”? Achando que estamos imunes ou seguros, presos atrás de cercas elétricas. Pensando que as mazelas geradas pelo descaso do Estado, podemos remedia-las, subindo o vidro da janela do carro, no farol, ou no final do ano fazendo cestinhas de natal.

Não é necessessário que cada mulher e homem de bem, abra uma ong, ou saia pela rua abraçando e distribuindo cigarros aos mendigos. Tão pouco sair por ai, recitando Camões. Temos obrigação de ter olhar fiscalizatório, pelo simples fato de nos autodenominar “pessoas esclarecidas”, “parcela mínima da sociedade que tem direito ao estudo.”

O sentido do blog é mostrar e discutir “ações” de organizações não governamentais ou sem fins lucrativos, ou de grandes intituições que acreditam na educação como agente de transformação social.

Mas, não poderia no primeiro comentário deixar de “provocar”, as ditas pessoas de bem, que podem e tem obrigação de tentar mudar. Na decada de 60, era discutido revoluções pegando em armas. A nossa “revolução” necessita mais coragem. Mudar velhos hábitos.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Confiabilidade para o professor e período integral

Muito se fala sobre o papel do professor na educação, ele representa o ícone do conhecimento para a população. Mas afinal, os problemas nas escolas são responsabilidades dele?

O professor é a vítima de uma queda de braço entre o governo e suas repartições, cansado da omissão da qual é submetido, das classes cheias de alunos, de pais desinteressados e alunos violentos.O educador não tem mais vontade de continuar em sua profissão.

Um dos motivos da desmotivação é a falta de participação nas decisões a serem tomadas e os rumos da educação no Brasil. Isso faz com que todas as medidas tomadas sejam paliativas.

A inserção do professor nas discussões sobre o processo educacional é fundamental, pois é ele quem vê e convive com as dificuldades dos alunos. Com as decisões sendo tomadas por pessoas que desconhecem o método educacional, sobram medidas de redução de custos, provisórias e etc. Uma das medidas não-tomadas é a do ensino integral.

Independente de quanto for, qualquer gasto com educação em países em desenvolvimento ainda é pouco. Os gastos são as desculpas do estado para a não implementação do período integral nas escolas, porém com a boa execução do projeto, o governo subtrairia gastos com segurança.


A escola pode ser auto-sustentável, mantendo oficinas de aprendizado, hortas comunitárias e etc.
Resumindo, qualquer investimento na educação do povo traz frutos, cresce o nível de emprego, desenvolvimento social, tecnológico e noções políticas, para fazer do Brasil um país melhor.


Post por: João Paulo Rosa

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O papel das empresas

Seria apenas papel de ONGs desenvolverem trabalhos de ajuda à educação, e a outras necessidades básicas da população que o Estado não consegue oferecer?


Obviamente que não. Quando se fala em educação, toda ajuda é pouca, e muito bem vinda, já que o nosso país é tão carente em educação de base, e de incentivos públicos para que ocorram melhoras significativas neste setor.


As ONGs são indispensáveis para este apoio, mas não menos importante são as empresas, que também podem ajudar as comunidades que necessitam de ajuda na educação e também em outros recursos.


A CVRD (Companhia vale do Rio Doce) é um exemplo de empresa que apóia e ajuda a sociedade. A fundação Vale busca a melhoria do ensino público nas regiões onde atua, de forma que possa ser montada uma estrutura para que o ensino daquele local possa caminhar com suas próprias pernas. É estabelecido parcerias com secretarias de educação, ONGs, assistência social, saúde, conselhos de direito, e instituições especializadas em programas educativos.


Programas como o “Escola que Vale”, que visa o melhor preparo de professores, para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem, e o “Vale alfabetizar”, que tem como desafio diminuir o analfabetismo nas regiões onde a Vale atua, são exemplos de como prezar pela educação nacional, e mostrar o quanto é importante este investimento.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A beleza das Universidades coloridas

Prazer, nas quartas-feiras quem escreve sou eu. Mas vale lembrar que o ritmo aqui no EducAção é de atualização diária, então, fique sempre de olho!

Diversidade. Uma linda palavra que define o ser humano e nos desafia para algo fantástico chamado “convivência”. A verdade é que somos muito mais que epiderme e quantidade de melanina. Fazer distinção de pessoas por raça (ou classe social) é pura mediocridade.

Pessoas de baixa renda e negros encaram preconceitos e barreiras a todo o momento. Uma delas está no direito à educação,
no direito a inserir-se em um curso superior. Pensando nisso é que existem organizações como a Afrobras e a Educafro.

Essas ONGs lutam para capacitar negros e pessoas carentes em geral que, por inúmeros motivos, não tiveram ensino público de qualidade e, por tanto, sofrem com a desigualdade na concorrência dos vestibulares. Tudo através de orientação profissional, qualificação e (acessíveis) cursinhos comunitários pré-vestibulares. Recebendo, inclusive, o apóio de voluntários que sentem o desejo de impactar vidas e agir em defesa da igualdade racial.

O espaço não me permite maior aprofundamento, mas o fato é que a discussão sobre sistema de cotas é apenas a ponta do iceberg. É necessário respeito, iniciativa, compromisso com a educação.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Terceiro setor e o desenvolvimento

Quando o Estado não consegue garantir razoavelmente à população os seus direitos básicos como, por exemplo, a educação, entra o terceiro setor para contribuir no desenvolvimento social. Há quem diga que a existência das ONGs (Organizações não-governamentais) é uma grande tristeza, e há também quem diga que é uma grande alegria.

Por que uma grande tristeza se elas desempenham um papel indiscutivelmente importante? Na opinião de alguns é porque elas simplesmente não deveriam existir – pelo menos na teoria–, já que é papel do Estado fornecer plenamente o que as ONGs tentam reparar.


Ao meu ver, é um grave erro pensar dessa forma, já que não é possível constituir uma sociedade perfeita governada por um Estado perfeito, começando por aí. Mesmo se fosse, precisaríamos passar por estágios, subir degraus, como já estamos fazendo com a ajuda dessas organizações.

Se pegarmos como exemplo a educação, podemos perceber claramente o quanto o terceiro setor é importante em suas atuações. A educação é uma das bases que sustentam uma sociedade melhor, mais desenvolvida; conseqüentemente com discernimento, melhor visão de mundo, consciência política.


A instrução é muito importante em todos os sentidos – é uma ferramenta de combate à exploração. Concluo, portanto, que a existência das ONGs é, sim, uma grande alegria e sinal de que ainda tem gente interessada em desenvolvimento e transformações sociais.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Educação, Conhecimento e Cidadania

Quanto melhor a educação de um país, maior será o nível de conhecimento da população. Dessa forma, não basta apenas o acesso à educação para todos.

É necessário que essa educação seja de qualidade e que forme verdadeiros cidadãos e que estes tenham consciência dos seus direitos para exigi-los e dos deveres para respeitar os limites que a sociedade e o indivíduo impõem.

Contudo, não me parece que haja interesse político em formar cidadãos. É mais fácil manipular um povo com pouca instrução do que pessoas com consciência social. Poucos sabem, mas a Constituição Federal do Brasil (art. 212) exige a aplicação anual em educação de 18% pela União e de 25% pelos Estados, Municípios e Distrito Federal, da receita resultante dos impostos, o que não é pouco. Porém, do que adianta a constituição exigir se a população não fiscalizar? E, para tanto, é necessário que ela tenha esse conhecimento. Mas será que ela sabe dos seus direitos?

A nossa CF, garante também o padrão de qualidade como princípio do ensino. Cabe à todos nós, atores da comunicação, transmitir essas informações para formar cidadãos conscientes dos seus direitos e garantir um futuro melhor às futuras gerações.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Educação para Transformação

Quando o Brasil será uma nação desenvolvida? A partir do momento que a educação for vista como condição essencial para o desenvolvimento do ser humano. Sem “Ação” não haverá mudanças nas estruturas sociais, econômicas e culturais do nosso país.
O blog educAção é um projeto de intervenção digital, com o objetivo de divulgar “ações” que viabilizem e vejam a educação como ferramenta de transformação social.