Quando o Estado não consegue garantir razoavelmente à população os seus direitos básicos como, por exemplo, a educação, entra o terceiro setor para contribuir no desenvolvimento social. Há quem diga que a existência das ONGs (Organizações não-governamentais) é uma grande tristeza, e há também quem diga que é uma grande alegria.
Por que uma grande tristeza se elas desempenham um papel indiscutivelmente importante? Na opinião de alguns é porque elas simplesmente não deveriam existir – pelo menos na teoria–, já que é papel do Estado fornecer plenamente o que as ONGs tentam reparar.
Ao meu ver, é um grave erro pensar dessa forma, já que não é possível constituir uma sociedade perfeita governada por um Estado perfeito, começando por aí. Mesmo se fosse, precisaríamos passar por estágios, subir degraus, como já estamos fazendo com a ajuda dessas organizações.
Se pegarmos como exemplo a educação, podemos perceber claramente o quanto o terceiro setor é importante em suas atuações. A educação é uma das bases que sustentam uma sociedade melhor, mais desenvolvida; conseqüentemente com discernimento, melhor visão de mundo, consciência política.
A instrução é muito importante em todos os sentidos – é uma ferramenta de combate à exploração. Concluo, portanto, que a existência das ONGs é, sim, uma grande alegria e sinal de que ainda tem gente interessada em desenvolvimento e transformações sociais.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
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