domingo, 30 de setembro de 2007

Conectado com a educação

Estamos cansados de ouvir que a escola é um ambiente educacional. Mas, cada dia mais, a internet também vem conquistando o seu espaço.

As crianças e jovens utilizam essa ferramenta da tecnologia para fazer pesquisas escolares, estudar para provas e tirar dúvidas que, em sala de aula, podem ficar inibidas de perguntar.

Portais como Uol e o Terra estão investindo nas colunas de educação social e áreas para vestibulandos. Basta digitar alguma palavra-chave na área da educação para o Google, entre outros sites de buscas, listarem inúmeras páginas do Brasil relacionadas ao tema.

Laboratórios de informática são comuns em escolas particulares ou mesmo públicas. Lá os alunos têm a oportunidade de se familiarizarem com o mundo da informação digital, aprenderem através de jogos educativos e dispersarem um pouco da rotina - por vezes maçante - dos livros didáticos.

Com a abrangência do sistema wi-fi, a tendência é que a internet esteja cada vez mais acessível em qualquer lugar e a qualquer hora. Tornando-se comum em universidades encontrarmos pessoas usando notebooks em sala de aula ou áreas de alimentação.

E, assim, a internet vem sendo uma extensão no processo educacional da vida do aluno.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Alfabetização acessível a todos


A alfabetização é um dos primeiros passos na vida acadêmica de uma pessoa. Acontece que muitos nem conseguem alcançar essa base. Uma pessoa analfabeta enfrenta os mais diversos problemas no dia-a-dia, como, por exemplo, não saber onde se localiza um determinado lugar em um mapa.
Além dos problemas “práticos”, a pessoa é impossibilitada de continuar nos estudos, já que estes dependem da alfabetização.

Tendo em vista tudo isso, a ONG Alfabetização Solidária ajuda jovens e adultos a se alfabetizarem. Muitas pessoas já se beneficiaram com os serviços que a organização oferece. Além de contribuir com a alfabetização, possui programas variados como o de incentivo à leitura e o de capacitação de alfabetizadores para atuações com mídias digitais. Este último também com o objetivo de inclusão digital.

Neste link é possível ler algumas histórias de vida de pessoas que aprenderam a ler e escrever com o auxílio dos programas da ONG. É incrível observar como a vida delas mudou com a alfabetização. A entidade ganhou, em 2004, um prêmio de alfabetização oferecido pela UNESCO, em Genebra, Suíça.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Educação virtual e real

A educação virtual é uma realidade no Brasil. Cada vez mais se abrem cursos das mais diversas áreas aonde os alunos assistem às aulas em casa pelo computador. Podemos enumerar diversas vantagens para esse novo meio de ensino.

São elas o conforto e a desnecessidade de se locomover para a instituição de ensino numa metrópole como SP, a possibilidade de se assistir mais de uma vez quando a aula não é uma vídeo conferência ao vivo.

Contudo, podemos também falar das desvantagens da aula virtual. Entre as mais importantes estão a falta de contato visual do aluno com o professor e dos alunos com outros alunos que torna a aula mais viva e também dinâmica. Neste sentido, a interatividade do computador não pode competir ou substituir a experiência do contato pessoal.

Portanto, temos aí dois lados de uma mesma moeda, a aula virtual que é uma realidade e a aula real que é mais produtiva. A mescla entre esses dois modelos de aula pode ser uma alternativa, como já ocorre em algumas disciplinas em aulas semi-presenciais na Universidade Metodista de São Paulo.

domingo, 23 de setembro de 2007

Você hablas english?

Antigamente, o ensino de um segundo idioma para a classe mais baixa não era muito valorizado. Nos dias de hoje, o quadro mudou e está mudando radicalmente.

O Instituto
Kairós, por exemplo, que ajuda jovens e adolescentes na capacitação profissional e autonomia financeira, desenvolve cursos de inglês de nível básico e avançado. Suprindo uma deficiência do governo, que precisa abrir os olhos e investir mais na educação de idiomas.

ONGs, entre outras instituições, lutam para trazer às classes mais desfavorecidas cursos gratuitos ou a preços mais acessíveis.

O idioma inglês conta para a inserção do adolescente no mercado de trabalho. Não só esse, mas outras línguas estão tornando-se critério de eliminação na conquista de um emprego.

Nos colégios particulares é comum os alunos terem aula de espanhol, além do próprio inglês, desde o ensino fundamental. O problema maior se encontra na periferia, onde crianças mal têm acesso ao português de qualidade, devido ao baixo salário dos professores e poucos materiais utilizados para interação do aluno em sala de aula.

sábado, 22 de setembro de 2007

Estímulo à criação nas escolas

Já é sabido que nas escolas muitas crianças não têm motivação para estudar as matérias que são propostas. As crianças geralmente se referem às aulas como “chatas”. Em algumas situações as crianças têm a razão – o currículo escolar está muito distante da realidade das crianças e acaba fazendo com que elas decorem a matéria para passar de ano ao invés de compreender o conteúdo. Aulas que exigem concentração durante muito tempo, com professores que não dão liberdade, acabam sendo um desastre.

A falta de vontade dos alunos leva às conversas excessivas dentro da sala, brincadeiras desnecessárias e desatenção, o que faz com que o resto da sala seja prejudicado. É necessário estimular as crianças a criarem, dar liberdade de escolha e de se conhecer, já que a criança está apenas iniciando no mundo do conhecimento. A pressão por parte dos pais e da escola por resultados atrapalha o aluno.

A nota não deve ser uma prioridade – a criança tem de ser estimulada a ter atitudes positivas, ser honesta e se esforçar para assimilar conhecimento, de fato. Einstein era um gênio, mas foi mau aluno. No entanto, sua imaginação e inteligência foram grande contribuição para que ele fosse quem foi.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Contra o trabalho infantil


Uma das coisas que realmente afasta as crianças da escola é o trabalho infantil. Segundo consta neste link da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), “estima-se que cerca de 2,7 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 16 anos trabalhem no Brasil de forma irregular". Isso significa, ainda segundo a UNICEF, que uma a cada dez crianças dessa idade estão trabalhando.

Um número muito triste, pois sabemos também que muitas dessas crianças exercem atividades pesadas, que, inclusive, prejudicam a saúde delas. Os pequenos trabalhadores – escravos (?) – chegam a abandonar os estudos por não terem tempo, ou mesmo pela exaustão decorrente dessas atividades.

O que mais assusta é que essas crianças – afastadas do estudo, ou com rendimento baixo na escola – não terão escolha, senão continuarem nesses empregos por toda a vida, ganhando salários que não permitem muitas vezes nem que se alimentem direito; o que dizer, então, quando essas pessoas possuem uma família e precisam alimentá-la.

A UNICEF junto a outras organizações desempenha um trabalho digno de elogios contra a exploração do trabalho infantil. Vale a pena conferir o conteúdo do primeiro link deste texto. Nele você encontra um pouco do trabalho da organização, além de alguns dados sobre o trabalho infantil.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Educação e salário digno


O piso salarial, segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo (SINPROSP), é de R$ 659,80 para os professores da educação infantil e ensino fundamental (1ª a 4ª). Diante desse fato, será que podemos exigir uma educação de qualidade com salários tão baixos? É difícil acreditar que uma pessoa possa sobreviver dignamente com um salário tão baixo como o de professor.

Contudo, são eles que nos ajudam a educar nossos filhos. E por que eles ganham tão pouco? A sociedade talvez não valorize como deveria esses profissionais.

Como podemos exigir deles uma boa educação, que se sintam estimulados a lecionar para os nossos filhos quando nem sequer conseguem sustentar a si próprios?

É uma tarefa heróica lecionar no Brasil, onde o profissional da educação, fundamental para o desenvolvimento da criança, não tem perspectiva de salário digno e muito menos de aumento salarial, já que no Brasil o que aumenta todos os anos é a inflação e os tributos.


sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Em busca da independência tecnológica

Não é novidade que nosso país ainda está um pouco distante das grandes potências em termos de avanços tecnológicos. Esses avanços se devem ao grande incentivo a produção de conhecimento e conseqüente especialização, que vai desde um ensino fundamental e médio bem estruturado ao ensino de qualidade em universidades bem aparelhadas e com bons investimentos.

As grandes potências concorrem mundialmente com a criação de patentes e cobram royalties pelo uso aos países que desejam usá-las – principalmente países mais dependentes de tecnologia desses pólos, e também os que menos têm condição de pagar por elas.


A Universidade de Campinas está perto de alcançar a marca da arrecadação de $10 milhões de dólares anuais – um grande passo para a independência brasileira de tecnologias estrangeiras, o que já é um grande alívio em termos monetários e ainda meio de arrecadação.

Hoje em dia é uma grande tendência nas universidades pesquisar novas tecnologias. Além da Unicamp, outras universidades como a Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), Instituto Mauá de Tecnologia e Universidade de São Paulo também possuem seus programas de pesquisa. Investir em pesquisas – educação –, como já citado, é investir no futuro do país.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Protesto dos profissionais da educação

No final do mês de agosto, profissionais da rede municipal de educação de São Paulo fizeram uma manifestação no centro da cidade, protestando contra a política do governo municipal para a educação e reivindicando muitas coisas além do aumento salarial.

Deve haver um estímulo para que cada profissional possa realizar bem o seu trabalho. A falta de incentivo é fatal para qualquer trabalhador. Os professores pedem que sejam incorporadas gratificações aos seus salários, o que é totalmente aceitável, levando em conta a jornada de trabalho de um professor e seu salário.

As reivindicações não pararam por aí; estavam em pauta 18 pontos a serem debatidos. Entre eles o aumento salarial de 43%, realização de concurso público para todos os cargos e política de pagamento específica para os profissionais de educação.

Um outro ponto que acho importantíssimo é o investimento na formação dos funcionários, que também foi pedido na manifestação. A formação de profissionais competentes é essencial para que a educação da rede municipal seja de qualidade.

No Estado do Alagoas, professores da rede pública também entraram em greve. Nesta semana, docentes reivindicaram o reajuste que havia sido prometido no primeiro semestre. Tudo isso mostra a falta de incentivo e investimentos na educação do país.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

A situação dos livros

A educação não vive sem os livros. O livro é uma importantíssima ferramenta de formação intelectual, cultural e até profissional do indivíduo. Um grande problema que ainda enfrentamos é o analfabetismo, que torna ampla a distância entre o livro e grande parte da população.

Além dos analfabetos plenos, que não sabem ler, nem escrever, é importante lembrarmos que o Brasil possui, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 30 milhões de analfabetos funcionais, que conseguem compreender o mínimo ou absolutamente nada do que está escrito em um texto.

É de extrema importância que haja fortalecimento no ensino para combater o analfabetismo funcional; e inclusão, no caso do analfabetismo total.

Como se não bastasse o analfabetismo, temos ainda o preço desanimador dos livros. Apesar de existirem as bibliotecas públicas, que fazem empréstimos gratuitos, seria interessante que os livros fossem mais acessíveis (e por que não impressos em papel reciclado?). Isso funcionaria muito bem, pois as pessoas se beneficiariam pela leitura, com exemplares novinhos em folha, e os autores, por sua vez, sentiriam-se incentivados a produzir mais cultura.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Educação e Emprego

Uma educação de qualidade hoje em dia não garante, como antigamente, um bom emprego. Os gastos com uma faculdade são altos para os alunos e, muitas vezes, não tem retorno, visto que os salários estão defasados e o emprego formal está sendo substituído pela terceirização como forma das empresas não arcarem com os encargos trabalhistas. Além disso, o crescimento não garante o aumento de empregos e a tecnologia vem substituindo outras formas de emprego.

Não basta investir numa ponta e o jovem sair para o mercado de trabalho sem perspectiva de salário digno. A diminuição da carga tributária e dos juros são algumas medidas necessárias para o aumento do crescimento dos empregos no Brasil.

Infelizmente, a cobiça da União, Estados e Municípios representados pelos nossos políticos impedem uma mudança de mentalidade. Com a diminuição dos impostos o valor dos produtos seria menor e as pessoas poderiam consumir mais e aumentar a arrecadação. Mas essa lógica está invertida e as pessoas estão cansadas de pagar tantos impostos sem a retribuição devida dos serviços públicos.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

O papel social do esporte

Nos últimos anos, o esporte tem sido usado como projeto social, sendo usado como instrumento de educação, principalmente entre os jovens. Muitos atletas de sucesso de hoje em dia já declararam que foram descobertos por meio dessas iniciativas, mesmo não sendo esse o real objetivo.

O Projeto Caravana do Esporte foi criado através da parceria entre a Unicef, o Instituto Esporte & Educação, e o canal de esportes ESPN.A Caravana do Esporte promove viagens a lugares de pouca assistência a fim de levar, através do esporte a instrução que as crianças assistidas nunca obtiveram, oferece também aprimoramentos para os professores, para no momento em que a caravana partir para a próxima cidade, o trabalho continue progredindo.

As regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste são privilegiadas nas escolhas dos locais a receberem a Caravana por possuírem um Índice de Desenvolvimento Humano menor do que outras regiões do Brasil. A atividade esportiva vai muito além do esporte profissional, dos patrocínios milionários e comerciais de televisão.

O esporte é um modo das pessoas se relacionarem, de mostrarem um pouco de suas personalidades, virtudes e defeitos. E esse tipo de projeto contribui também para a formação da criança como cidadã.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

O papel da música na educação

A música tem papel importantíssimo no processo de formação de um individuo. É muito valioso que crianças tenham contato com esta arte desde pequenas, e que ela seja inserida no plano de ensino.


Muitos professores usam da música para ensinar outras matérias aos seus alunos, como por exemplo, no processo de alfabetização, ensinando as letras, brincando com as palavras em forma de música, o que é também uma forma de prender a atenção daqueles alunos inquietos na sala de aula.


Mas a música na educação tem muito mais importância do que isso, cientificamente comprovado, ela estimula diversas áreas do cérebro, e facilita o aprendizado. A iniciação musical é de extrema importância, e ela deve acontecer o mais cedo possível.


Na escola de música onde estudei, tive a oportunidade de ver um trabalho de iniciação musical entre crianças, e os resultados foram surpreendentes. Além do conhecimento da música, de tocar um instrumento, e da percepção musical, a criança tem a oportunidade de interagir em grupo e desenvolver a comunicação. Estudam também a historia da música, e entram em contato com a obra de grandes artistas, principalmente com os clássicos da MPB e da música instrumental brasileira.

Existem escolas e comunidades que desenvolvem um trabalho parecido, levando música para crianças carentes e moradores de rua, que além de tudo, tem como papel despertar o interesse destas crianças, tirando-as da rua, dando educação e a oportunidade para um futuro melhor.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

"Escola" não é sinônimo para "educação"

“Eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando, mas estou aqui vendendo a nova bala de goma (...)”

Tal frase retrata bem como é o “passatempo” dessa molecada. A criança deveria ser criança, mas infelizmente muitas estão nas ruas de São Paulo, excluídas de sua juventude, vendendo doces, fazendo malabarismos em faróis ou envolvidas em trabalho de gente grande.

Até quando vamos cruzar os braços e amaldiçoá-las quando jogam sabão para lavar o vidro do nosso carro sem termos pedido? O ponto que quero focar é que essas crianças também precisam de atividades de lazer que eduquem para a vida, não só para o currículo.

O erro é que quando pensamos em educação, vêm logo borbulhante a palavra "escola". Crianças de rua precisam de um suporte de ensino diferenciado. Não adianta simplesmente serem matriculadas em uma escola. Um curso de pintura, de artesanato, ajudaria (e muito) no processo delas estimularem habilidades e convívio social.

Brincadeiras de roda, historinhas, cantigas. As opções vão até onde a sua criatividade chegar. Meninos e meninas de rua precisam ter infância, viver a infância! Um projeto que cultive essa época da vida delas pode ser um ótimo ponta-pé inicial.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Chega de esmolas

Cada dia mais é possível ver pessoas pedindo esmola nos mais variados lugares. É difícil encontrar um semáforo que não possua pelo menos um pedinte. Há casos em que pessoas estão num mesmo semáforo pedindo dinheiro há tempos – fazendo disso uma verdadeira profissão. Um dos problemas de dar esmola é que não sabemos o destino que as pessoas darão ao dinheiro, seja ele bom ou mau.

A realidade é que a esmola não passa de um paliativo; é varrer a sujeira para debaixo do tapete. Os pedintes precisam, acima de tudo, de um meio de se sustentarem. Mas não é com esmola que eles conseguirão. É imprescindível que haja políticas de inclusão, que, entre outras coisas, ponham, de fato, crianças na escola.


Uma criança na escola pode adquirir conhecimentos e também se alimentar, afastando-se da triste condição de pedinte. É claro que a educação por si só não vai solucionar todos os problemas, mas vai, com toda certeza, resolver muitos deles.

Se alguém pedir esmola, não dê. Quer ajudar? Tenho certeza que as ONGs aceitarão gratamente a sua ajuda. Elas facilitam o acesso de crianças à educação; dando um novo rumo à vida dessas e fazendo com que as tristes lembranças dos semáforos se percam no esquecimento.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ação afirmativa e diminuição da desigualdade

As ações afirmativas como por exemplo o sistema de cotas para negros surgiu nos Estados Unidos, na década de 70. Dessa forma, não se trata de algo novo, mas de uma solução duvidosa para o problema da desigualdade social no Brasil.

Segundo afirma Magnoli em seu texto "preto no branco", ação afirmativa e aprofundamento das desigualdades sociais andam juntas, pois a primeira é um elemento das políticas compensatórias implantadas por governos que adotam orientações econômicas ultraliberais.

Sob essas orientações, os fundos públicos destinados a assegurar direitos universais (educação, saúde, transporte etc.); são desviados para subsidiar a acumulação privada de capital, enquanto as políticas compensatórias funcionam como instrumentos de legitimação dos governos e cooptação dos movimentos sociais”.

A solução na verdade seria o maior investimento na educação e isso não é novidade, porém há diferenças gritantes entre EUA e Brasil e lá o nível da qualidade de ensino é melhor que o nosso e a desigualdade social menor. Portanto, não é uma solução, mas talvez seja o início possível para uma mudança maior na estrutura da educação brasileira.

sábado, 1 de setembro de 2007

Nosso Poder!

“...Eu que não me sento
no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...”

Raul Seixas

O poder de mobilização social fará mudar nossa realidade. Até quando ficaremos sentados em nossos “tronos”? Achando que estamos imunes ou seguros, presos atrás de cercas elétricas. Pensando que as mazelas geradas pelo descaso do Estado, podemos remedia-las, subindo o vidro da janela do carro, no farol, ou no final do ano fazendo cestinhas de natal.

Não é necessessário que cada mulher e homem de bem, abra uma ong, ou saia pela rua abraçando e distribuindo cigarros aos mendigos. Tão pouco sair por ai, recitando Camões. Temos obrigação de ter olhar fiscalizatório, pelo simples fato de nos autodenominar “pessoas esclarecidas”, “parcela mínima da sociedade que tem direito ao estudo.”

O sentido do blog é mostrar e discutir “ações” de organizações não governamentais ou sem fins lucrativos, ou de grandes intituições que acreditam na educação como agente de transformação social.

Mas, não poderia no primeiro comentário deixar de “provocar”, as ditas pessoas de bem, que podem e tem obrigação de tentar mudar. Na decada de 60, era discutido revoluções pegando em armas. A nossa “revolução” necessita mais coragem. Mudar velhos hábitos.