sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Confiabilidade para o professor e período integral

Muito se fala sobre o papel do professor na educação, ele representa o ícone do conhecimento para a população. Mas afinal, os problemas nas escolas são responsabilidades dele?

O professor é a vítima de uma queda de braço entre o governo e suas repartições, cansado da omissão da qual é submetido, das classes cheias de alunos, de pais desinteressados e alunos violentos.O educador não tem mais vontade de continuar em sua profissão.

Um dos motivos da desmotivação é a falta de participação nas decisões a serem tomadas e os rumos da educação no Brasil. Isso faz com que todas as medidas tomadas sejam paliativas.

A inserção do professor nas discussões sobre o processo educacional é fundamental, pois é ele quem vê e convive com as dificuldades dos alunos. Com as decisões sendo tomadas por pessoas que desconhecem o método educacional, sobram medidas de redução de custos, provisórias e etc. Uma das medidas não-tomadas é a do ensino integral.

Independente de quanto for, qualquer gasto com educação em países em desenvolvimento ainda é pouco. Os gastos são as desculpas do estado para a não implementação do período integral nas escolas, porém com a boa execução do projeto, o governo subtrairia gastos com segurança.


A escola pode ser auto-sustentável, mantendo oficinas de aprendizado, hortas comunitárias e etc.
Resumindo, qualquer investimento na educação do povo traz frutos, cresce o nível de emprego, desenvolvimento social, tecnológico e noções políticas, para fazer do Brasil um país melhor.


Post por: João Paulo Rosa

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O papel das empresas

Seria apenas papel de ONGs desenvolverem trabalhos de ajuda à educação, e a outras necessidades básicas da população que o Estado não consegue oferecer?


Obviamente que não. Quando se fala em educação, toda ajuda é pouca, e muito bem vinda, já que o nosso país é tão carente em educação de base, e de incentivos públicos para que ocorram melhoras significativas neste setor.


As ONGs são indispensáveis para este apoio, mas não menos importante são as empresas, que também podem ajudar as comunidades que necessitam de ajuda na educação e também em outros recursos.


A CVRD (Companhia vale do Rio Doce) é um exemplo de empresa que apóia e ajuda a sociedade. A fundação Vale busca a melhoria do ensino público nas regiões onde atua, de forma que possa ser montada uma estrutura para que o ensino daquele local possa caminhar com suas próprias pernas. É estabelecido parcerias com secretarias de educação, ONGs, assistência social, saúde, conselhos de direito, e instituições especializadas em programas educativos.


Programas como o “Escola que Vale”, que visa o melhor preparo de professores, para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem, e o “Vale alfabetizar”, que tem como desafio diminuir o analfabetismo nas regiões onde a Vale atua, são exemplos de como prezar pela educação nacional, e mostrar o quanto é importante este investimento.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A beleza das Universidades coloridas

Prazer, nas quartas-feiras quem escreve sou eu. Mas vale lembrar que o ritmo aqui no EducAção é de atualização diária, então, fique sempre de olho!

Diversidade. Uma linda palavra que define o ser humano e nos desafia para algo fantástico chamado “convivência”. A verdade é que somos muito mais que epiderme e quantidade de melanina. Fazer distinção de pessoas por raça (ou classe social) é pura mediocridade.

Pessoas de baixa renda e negros encaram preconceitos e barreiras a todo o momento. Uma delas está no direito à educação,
no direito a inserir-se em um curso superior. Pensando nisso é que existem organizações como a Afrobras e a Educafro.

Essas ONGs lutam para capacitar negros e pessoas carentes em geral que, por inúmeros motivos, não tiveram ensino público de qualidade e, por tanto, sofrem com a desigualdade na concorrência dos vestibulares. Tudo através de orientação profissional, qualificação e (acessíveis) cursinhos comunitários pré-vestibulares. Recebendo, inclusive, o apóio de voluntários que sentem o desejo de impactar vidas e agir em defesa da igualdade racial.

O espaço não me permite maior aprofundamento, mas o fato é que a discussão sobre sistema de cotas é apenas a ponta do iceberg. É necessário respeito, iniciativa, compromisso com a educação.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Terceiro setor e o desenvolvimento

Quando o Estado não consegue garantir razoavelmente à população os seus direitos básicos como, por exemplo, a educação, entra o terceiro setor para contribuir no desenvolvimento social. Há quem diga que a existência das ONGs (Organizações não-governamentais) é uma grande tristeza, e há também quem diga que é uma grande alegria.

Por que uma grande tristeza se elas desempenham um papel indiscutivelmente importante? Na opinião de alguns é porque elas simplesmente não deveriam existir – pelo menos na teoria–, já que é papel do Estado fornecer plenamente o que as ONGs tentam reparar.


Ao meu ver, é um grave erro pensar dessa forma, já que não é possível constituir uma sociedade perfeita governada por um Estado perfeito, começando por aí. Mesmo se fosse, precisaríamos passar por estágios, subir degraus, como já estamos fazendo com a ajuda dessas organizações.

Se pegarmos como exemplo a educação, podemos perceber claramente o quanto o terceiro setor é importante em suas atuações. A educação é uma das bases que sustentam uma sociedade melhor, mais desenvolvida; conseqüentemente com discernimento, melhor visão de mundo, consciência política.


A instrução é muito importante em todos os sentidos – é uma ferramenta de combate à exploração. Concluo, portanto, que a existência das ONGs é, sim, uma grande alegria e sinal de que ainda tem gente interessada em desenvolvimento e transformações sociais.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Educação, Conhecimento e Cidadania

Quanto melhor a educação de um país, maior será o nível de conhecimento da população. Dessa forma, não basta apenas o acesso à educação para todos.

É necessário que essa educação seja de qualidade e que forme verdadeiros cidadãos e que estes tenham consciência dos seus direitos para exigi-los e dos deveres para respeitar os limites que a sociedade e o indivíduo impõem.

Contudo, não me parece que haja interesse político em formar cidadãos. É mais fácil manipular um povo com pouca instrução do que pessoas com consciência social. Poucos sabem, mas a Constituição Federal do Brasil (art. 212) exige a aplicação anual em educação de 18% pela União e de 25% pelos Estados, Municípios e Distrito Federal, da receita resultante dos impostos, o que não é pouco. Porém, do que adianta a constituição exigir se a população não fiscalizar? E, para tanto, é necessário que ela tenha esse conhecimento. Mas será que ela sabe dos seus direitos?

A nossa CF, garante também o padrão de qualidade como princípio do ensino. Cabe à todos nós, atores da comunicação, transmitir essas informações para formar cidadãos conscientes dos seus direitos e garantir um futuro melhor às futuras gerações.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Educação para Transformação

Quando o Brasil será uma nação desenvolvida? A partir do momento que a educação for vista como condição essencial para o desenvolvimento do ser humano. Sem “Ação” não haverá mudanças nas estruturas sociais, econômicas e culturais do nosso país.
O blog educAção é um projeto de intervenção digital, com o objetivo de divulgar “ações” que viabilizem e vejam a educação como ferramenta de transformação social.